quarta-feira, 18 de maio de 2011

Pin up


As Pin ups foram aquelas mulheres sensuais que fizeram sucesso entre os anos 30 e 50. Elas apareceram para sustentar as fantasias dos soldados da 1° Guerra Mundial, fazendo poses provocantes, sorrisos inocentes e esbanjando sensualidade, mas nunca com vulgaridade.
Com poucas roupas ou com lingeries, cintura fina e coxas grossas, as pin ups eram estampadas em revistas, quadrinhos, pôsteres, calendários, cartões postais e penduradas nas paredes para serem contempladas e desejadas. Exemplos dessas mulheres na época foram Marilyn Monroe, Bettie Page e Betty Grable.
O conceito das garotas pin-up era bastante claro: eram sensuais e ao mesmo tempo inocentes. A verdadeira pin-up jamais poderia ser vulgar ou oferecida, apenas convidativa. Asseguradas pelos traços sofisticados vindos da art-nouveau, elas vestiam peças de roupa que deixavam sutilmente à mostra suntuosas pernas e definidas cinturas. Era o bastante para alimentar a fantasia dos marmanjos



Nos dias de hoje, as pin ups ainda conquistam e provocam tendência. Existe uma marca brasileira que explora bem esse publico, a Voodoo Doll da carioca Ana Bandarra que desenha roupas vinatges com xadrez, bolinhas, cintura marcada, decotes e acessórios do estilo. As pin ups modernas que incorporam essa estética abusam da maquiagem, das roupas e complementam o look com tatuagens e piercings. Famosas da atualidade que adotam o estilo são, Katy Perry, Dita Von Teese e Kat Von D.  



       


Que tal você também adotar esse estilo? Anote as dicas da maquiagem mais feminina e altamente sedutora:

1) Rosto: o primeiro passo é uniformizar o rosto. Passe uma camada fina de base e aplique o pó de textura leve;

2) Olhos: ilumine o olhar. Cubra todo o côncavo da pálpebra, usando sombra bege, perolado ou areia. Passe o lápis de olho somente na parte de cima (passar em cima e embaixo é típico dos anos 60. Essa é uma releitura dos anos 50, portanto passe apenas em cima). Passe um traço de delineador rente à raiz dos cílios e puxe um pouquinho pra fora formando o estilo “gatinho”. Para finalizar, aplique várias camadas de rímel nos cílios para deixar com bastante volume. Se preferir pode usar cílios postiços. Deixe a sobrancelha bem marcada, de preferência fina;

3) Bochechas: cuidado para escolher o blush. Não escolha rosa demais, para não enfatizar, nem marrom, pois tudo o que uma pin up não quer, é um bronzeado. Use blushes em tons cereja, para dar uma cor natural. Abra um sorriso e passe o blush bem nas maçãs do rosto;

4) Boca: use batom cremoso. Com o lápis marque o contorno dos lábios e depois passe o batom. As cores perfeitas são: vermelho, melancia ou tomate.




Psychobilly

Psychobilly é um gênero musical geralmente descrito como um mistura entre o punk do final dos anos 70 e o rockabilly norte-americano dos anos 50. O gênero também é caracterizado pelas referências à filmes de terror e assuntos como violência, sexualidade lúgebre e outros tópicos geralmente considerados tabus, embora apresentados de forma cômica e corajosa.

História 
O termo "psychobilly" foi usado pela primeira vez por Johnny Cash em sua canção “One Piece at Time”, sucesso no Top Ten de 1976. Passaria a ser usado para definir o gênero alguns anos depois, quando o *The Cramps descreveu sua música como "psychobilly" e "voodoo rockabilly" nos pôsteres de seus shows. Embora o Cramps tenha rejeitado a idéia de ser parte do cenário psychobilly, são eles, juntamente com artistas como Screamin' Jay Hawkins e *The Meteors, os considerados precursores do movimento. Musicalmente falando, havia antecedentes também no cenário garage rock e pub rock já nos anos 60 e começo dos 70, sem contar o artista mais conhecido como Legendary Stardust Cowboy, um precursor do psychobilly.


A primeira banda considerada psychobilly foi a Meteors, formada no sul de Londres em 1980. Com um integrante que fazia parte da subcultura rockabilly, outro envolvido com a subcultura punk e um terceiro que era fã de filmes de terror, suas ideias musicais se juntaram e formataram o gênero como ele existe atualmente. O Meteors também inventou o conceito do psychobilly ser apolítico, encorajando seus shows a serem zona "não-politizada" em função de evitar brigas entre os fãs, como estava se tornando recorrente no cenário punk da época. Até hoje, praticamente nenhuma música de psychobilly fala de política, apesar da maioria dos psychobillies repudiarem os pensamentos de extrema direita.
Em 1982 uma casa noturna chamada Klubfoot foi aberta em Hammersmith, a oeste de Londres, criando um lar para o cenário britânico de psychobilly. O clube seria eventualmente demolido, dando lugar a prédios de escritórios e uma estação de ônibus. Por nunca ter sido um estilo muito popular, seus fãs frequentemente organizam “Finais de Semana Psychobilly” em que várias bandas tocam juntas para conseguir atrair bastante público. Os primeiros finais de semana foram organizados no Reino Unido em meados dos anos 80.
O psychobilly eventualmente se espalharia através da Europa, particularmente na AlemanhaItália e Espanha, em alguns lugares nos Estados Unidos e gradualmente na Ásia, especialmente no Japão. Enquanto o psychobilly do começo dos anos 80 (com Meteors, Sharks, Batmobile) era similar ao punk ou ao garage rock, o psychobilly do final da mesma década já lembrava mais o heavy metal (com NekromantixDemented Are GoKlingonzMad Sin), enquanto o estilo dos anos 90 e 2000 se aproxima do som do psychobilly norte-americano (Reverend Horton HeatLos Gatos LocosTiger Army).
A moda psychobilly é caracterizada por um penteado chamado “quiff”, um tipo de moicano rockabilly, enquanto as roupas combinam o estilo punk (cabelo tingido, trajes surrados e rasgados e jaquetas de couro), com a moda inicial do rockabilly (estampas com figuras de animais).



*The Cramps foi uma banda de garage rock americana formada em 1976. Sua formação passou por várias mudanças. Eles foram parte dos primórdios do movimento punk, em Nova York. Por serem a primeira banda conhecida a misturar punk com rockabilly, o Cramps é considerado um precursor do estilo psychobilly


*Meteors são uma banda britânica de psychobilly, formada em 1980. No mesmo ano, e após alguns espetáculos, e participação em álbuns de compilações de rockabilly, Fenech decide alterar a imagem da banda, dando-lhe um aspecto punk. O seu estilo musical também teria alterações, indo buscar inspiração aos filmes de terror clássicos

Entrevista: Nathália Reis Pereira

Entrevista realizada via internert com a estudante Nathália Reis, 16 anos, vive em Poços de Caldas, Minas Gerais.


1- Por que Rockabilly? 
Bem,  sempre gostei  de coisas antigas. Acho incrível o modo como as mulheres eram nas décadas de 50 e 60, mais femininas, sexy, vaidosas, diferente da vulgaridade dos dias atuais. Isso sem falar na qualidade musical que existia.


2- Como você conheceu o Rockabilly?
Comecei ouvindo The Beatles bem nova, por influência do meu pai, e aos poucos fui descobrindo novas bandas e cantores.Continuei pesquisando cada vez mais, até chegar ao rockabilly, que é o estilo musical que mais me agrada.


3- Qual a atitude por trás deste estilo? Principalmente pelo lado do Psychobilly.

A atitude no psychobilly lembra um pouco a do movimento punk, pela agressividade nas composições, que acaba influênciando o público. Porém, a atitude vai da pessoa, acho que o rockabilly em si tem uma atitude tranquila e divertida por traz de tudo.
Nathália Reis


4- Costuma ser um grupo fechado, ou é aberto a qualquer um?Nem todos possuem conhecimento sobre rockabilly, então os apaixonados por esse estilo se reunem para mantê-lo vivo,  trocar informações e se divertir. Não é algo tão individualista assim.

5- Você gosta de outras coisas? Outros estilos, etc. Ou o foco é so em Rockabilly?
Também gosto de algumas outras vertentes, como metal, punk, blues...


6- Como a sociedade vê esse grupo? Existe algum preconceito?
Como eu sempre digo, tudo que foge do padrão imposto pela mídia sofre preconceito da sociedade, mas dá para superar isso. Quem gosta mesmo do estilo, se reúne para se divertor, não se importando com as críticas da sociedade, que em grande parte, não compreende.